sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quase

Acreditei que a fé movesse montanhas
Que no amor não existisse barreiras
Que pudesse ter a lua e que as estrelas
só brilhavam pra mim.
Pulei de cabeça, fiquei sem chão
quase sem teto, praticamente na mão
Quase acreditei em destino, em pactos
afinidades, flores e velas, puro desatino.
Vi o soleil se pôr, o amanhecer,
tempestades e sol voltar a brilhar
troca de estações, flores desabrochar
e eu em mulher a me transformar.
A arte nas telas colorindo a vida
A wonderful tonigth, despedida
Vi castelos desmoronar
Semente plantada, secar
Quase acreditei em lágrimas
Em risos, promessas e desafios.
Acreditei na cumplicidade
De uma sincera amizade
Por pouco, fincou raiz
Quase, por um triz


Agnes

Um comentário:

  1. Escrevi isso há muito tempo, numa outra vida talvez, mas faz parte do meu legado, achei meio que por acaso e resolvi postar antes que se perca de vez, já que ando sem inspiração nenhuma pra escrever.

    Pensem o que quiser eu não ligo, eu não penso, faço!

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