terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tatuagem

Há três coisas que não ficam ocultas por muito tempo:
O sol, a lua e a verdade ... (Confúcio)


Há mais de 3500 anos atrás, a tatuagem já existia como forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma tribo. Não havia aborígine que não se tatuasse.

Na era moderna, a tatuagem passou por vários anos de marginalidade. No  Japão ainda é associada a Yakuza, poderosa máfia japonesa, sendo estritamente proibida em piscinas, furô e academias de ginástica. Essa  concepção tem mudado entre os jovens, a passos de tartaruga.

Tem deixado de ser um símbolo de marginalidade, e visto como forma de expressão individual de arte e estética do corpo.




Minha tatuagem é uma eclipse, fiz porque quis, sem um motivo especifico.
O sol é o astro rei, a maior estrela central do nosso sistema solar, esfera de fogo, fonte de calor e luz. Representa a presença indireta do divino, e é tido para muitas tribos como sagrado, sendo muitas vezes o sol reverenciado no próprio corpo.
Para o filósofo grego Platão, simbolizava a razão. Também significa fonte de vida, sabedoria e o poder da criação. Sem ele nenhuma forma de vida existiria. 
A Lua não tem brilho próprio: a luz da Lua que a gente vê é, na verdade, a luz do Sol refletida pela superfície lunar.

consumismo

Natal chegando, época do ano propícia pra se pensar sobre o assunto.
Herdo os genes dessa “a sociedade de consumo”, vítima da manipulação do marketing, compro mais coisas do que preciso, principalmente roupas, por outro lado tenho dado a minha contribuição irrisória pra economia capitalista do país.
Mas sou bastante controlada, penso muito antes de comprar e passo a impressão de ser indecisa, confesso; é difícil resistir a tentação. De um lado o diabinho dizendo "vai compra, compra!" e do outro o anjinho dizendo " vc realmente precisa disso? Vai ser útil?"  E aqui, com a falta de espaço isso se torna um grande tormento.
O ideal é consumir para sobreviver, sabendo distinguir o que é supérfluo, do que é indispensável. Mas o que é supérfluo pra mim, pode ser indispensável pra você esse é o X da questão.
Acho que o consumismo complulsivo, é mais comum do que se imagina, é uma forma de suprir carências psicológicas, afetivas e emocionais, uma busca pela satisfação instatânea, satisfação essa nunca suprida, gerando mais frustração e entrando num ciclo vicioso. Os sinais mais evidentes do transtorno aparecem quando se gasta mais do que se pode numa urgência descabida, olhos brilham e o desejo é incontrolável.
É difícil eu ficar deslumbrada com coisas caras e não consigo entender a adoração que lhe é atribuída. Carros importados, marca tal, modelo tal, pra mim basta ter quatro rodas e o mínimo de conforto, o resto é ostentação, só pelo prazer de mostrar e causar boa impressão, ou uma satisfação momentânea ao adquirir o produto cobiçado, perdendo o valor logo em seguida.

 “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !”
Sócrates

"Todos comem e bebem; são poucos os que sabem distinguir os sabores. "
Confúcio

Assista ao filme: "Delírios de Consumo de Becky Bloom"



Antes de colocar a mão no bolso vamos colocar a mão na consciência!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Minha infância


Ah, minha infância deVida!

A caçula mimada, chupeta no açúcar paparicada
Criada livre, sem rédeas nem limites
Machucados, arranhões, pés descalços no chão
Eram resultados de tanta agitação
A chuva da calha vira cachoeira
Raios e trovões na maior zoeira
Talo de mamão no copo com água e sabão
Soprando bolinhas, encantando o coração
Com maria-sem-vergonha pintei unhas indecentes
Estourando ao leve toque, espalhando sua semente

Ah, minha infância querida!

A biquinha que brotava da  nascente
Escorria a água gelada e transparente
A vida na mais pura essência, euforia no ar
As cores e seus sabores, onde foi parar?
Na sombra da goiabeira onde ia descansar
Olhando as nuvens de algodão, que formas dão?
Divagava nas horas, soltando imaginação
Mexericas na tia Teresa, sorrateira ia apanhar
Ameixeira, amoreira, abacateiro pra trepar
E araçá você já ouviu falar?

Ah, minha infância bandida!

Empinando pipa, boneca e casinha
A comidinha na lata de nescau
tinha um sabor todo especial
Amarelinha, pega-pega, esconde-esconde
Brincando de roda, dominó, pula corda
Policia e ladrão era a minha maior diversão
Embrenhando mata adentro
fugindo e me escondendo a todo momento
Mulher maravilha, mulher biônica, as panteras
Como num passe de mágica de uma outra era
Eu corria, e corria, e tudo era só alegria
Ninguém diria que tão longe, aqui eu chegaria

Ah, minha infância vivida!
Cá está, contigo dividida

Agnes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nas tuas mãos

Nas tuas mãos meu corpo se revela
Seja ilusão ou quimera
Me sinto a realeza mais bela
Grandes mãos passeiam
Caminhos de prazer a dar
Vagueiam nos pêlos a arrepiar
Alisa, desliza em toque sutil
Desperta a fera do desejo febril
Delineando meu território
Atravessando fronteiras
Percorrendo minhas curvas
Colinas e monte de vênus
Escorregando os dedos
Penetrando em meus segredos
Vales úmidos, correnteza
Nos dedos viris e delgados
Deixo o meu gosto melado
Nas  mãos impudicas, a certeza
Do meu êxtase imaculado

Nas tuas mãos desejos vão...

Agnes

Nhoque ao gorgonzola


Eu prefiro fazer nhoque usando massa cozida, um copo de leite e um de farinha de trigo, sal e uma colher de manteiga, quando desgrudar da panela e virar uma bolota está pronto, acrescente ovo, a batata (~400g)cozida e amassada, nós moscada, parmesão e sal, se precisar. Amassa e vai dando a consistência, quando desgrudar das mãos faça os rolinhos numa superfície polvilhada com trigo, corte em cubinhos e cozinhe, assim que os nhoques submergirem retire-os e escorra, depois coloque em uma forma untada com óleo pra não grudar uns nos outros.

Molho
200ml creme de leite  
100g queijo gorgonzola 
sal a gosto
sálvia e parmesão
pimenta do reino a gosto

Ferva o creme de leite e o queijo gorgonzola até que derreta e adquira uma consistência cremosa. Tempere com sal e pimenta. Despeje por cima dos nhoques, salpique a sálvia e parmesão.

Dica: pode usar esse molho pra massas, penne ao molho gorgonzola fica muito bom.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sou composta por urgências


Sou composta por urgências
minhas alegrias são intensas
minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências,
me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos.
Eu caminho, desequilibrada,
em cima de uma linha tênue
entre a lucidez e a loucura.
De ter amigos eu gosto
porque preciso de ajuda pra sentir,
embora quem se relacione comigo
saiba que é por conta-própria e auto-risco.
O que tenho de mais obscuro,
é o que me ilumina.
E a minha lucidez é que é perigosa ...
Se eu pudesse me resumir,
diria que sou irremediável!
 

Clarice Lispector

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tenho medo

Tenho medo da beleza passageira
do futuro incerto
da juventude traiçoeira
Da minha insanidade
se perder com a idade
ficar normal, previsível e tão banal
Tenho medo do corrompido
do mal, do ácido corrosivo
do caminho escuro e tão inseguro
Tenho medo de mentiras
e mais ainda da sinceridade
cheia de tanta rispidez e insensibilidade
Tenho medo da solidão, da morte 
pra isso conto com a sorte
Medo de ter medo e
me trancafiar em segredos
Medo de me perder
sem nunca ter me achado
Tenho medo, pavor, fobia
Sem minhas convicções e verdades
me tornar um pobre covarde
Ver a vida passar sem nunca tentar mudar

Agnes

Lassi de manga

Lassi é uma bebida popular na Índia, feita de iogurte e especiarias, o iogurte corta a ardência da comida apimentada.
Esse que eu fiz é de manga, iogurte e cardamomo é uma delicia.
O cardamomo tem uso medicinal, no tratamento de problemas no aparelho digestivo, como azia, má digestão e gases. Além de ser um antidepressivo, estimulante cerebral, afrodisíaco e expectorante.

Lassi de Manga e Cardamomo

1 xícara de iogurte natural
1 xícara manga madura picada

1/2 xícara de leite (desnatado se quiser)
Açúcar ou mel a gosto
1/4 colher de cardamomo em pó
Gelo

Bata todos os ingredientes no liquidificador, se a manga for fibrosa, é melhor coar antes. salpicar com pistaches e o cardomono, se quiser.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vaidade

"Tudo É Vaidade" (C. Allan Gilbert)



Nos lembrando que a beleza é tão apenas transitória à luz da nossa própria mortalidade




Vaidade feminina não tem idade
Qual a mulher que não é vaidosa?
Qual a mulher que não quer se sentir gostosa?



A vaidade é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.

A vaidade é mais utilizada também hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho, a exemplo de Narciso.
Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja aos outros.
O que pelas lentes de alguns é asseio, glamour, fantasia, amor ao belo ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode parecer vaidade.

A vaidade é considerada o mais grave dos pecados capitais.

É as expectativas que as pessoas venham preencher as nossas necessidades. É também querer parecer alguma coisa, para ter uma resposta positiva dos outros.


Auto-estima tem a ver consigo mesmo. É estar feliz com o próprio desempenho.
A vaidade é totalmente diferente. Depende de observadores externos. Não tenho nada contra este tipo de prazer, desde que as pessoas não se iludam e lhe atribuam uma importância indevida.
É evidente que existem condições nas quais a auto-estima e a vaidade caminham na mesma direção.
Vaidade depende apenas do mundo das aparências, ao passo que a auto-estima depende da nossa essência. E aqui não existe a possibilidade de engano, pois podemos iludir os outros, mas não a nós mesmos.
Dr. Flávio Gikovate

O meu conceito sobre vaidade é diferente, eu não considero a vaidade o mais grave dos sete pecados capitais, a vaidade é uma necessidade, não a vaidade excessiva, a falsidade, a arrogância, mas nós precisamos estar satisfeitos com o espelho, precisamos nos gostar, nos cuidar, ter amor próprio e isso eleva nossa auto-estima, isso pode causar admiração ou inveja, essa sim é mais grave, mas esse é outro pecado e não há nenhuma ligação por parte do vaidoso. Precisamos de elogio e reconhecimento, não só pelo lado estético, é importante como insentivo e isso é algum pecado?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paella

Olé!

Paella é um prato à base de arroz, típico da gastronomia espanhola e que tem as suas raízes na comunidade de Valência.
Originalmente um prato popular, foi criada pelos camponeses que partiam para o campo com a paellera ou paella, arroz, azeite e sal e agregavam ingredientes da caça, legumes da estação e as sobras que possuíam. O tomate só foi acrescentado posteriormente, trazido da América por Cristóvão Colombo, e o frango, que era muito caro para os padrões da época.
O nome Paella vem do latim "Patella", espécie de bandeja usada na Roma antiga, onde eram colocadas as oferendas aos Deuses, em rituais de fecundação da terra.
Outra versão é que a palavra "Paella" surgiu quando os trabalhadores rurais voltavam para seus lares nos finais de semana e em homenagem às suas esposas preparavam essa deliciosa iguaria "Para Ellas" dando origem ao nome.
Há diversas receitas, mas a autêntica paella valenciana é a união de vários alimentos característicos da região: arroz, frango, coelho, pato,  tomate, azeite e açafrão (que dá a cor amarela característica do prato).
Com a difusão da paella pela costa, foram acrescentados frutos do mar, tornando-o um prato misto (terra e mar).
Um bom azeite, bom arroz e um açafão de boa qualidade vão fazer a diferença no resultado da Paella.
Faço sempre a olho, gosto de frutos do mar e as vezes coloco pedaços de frango também, como não tenho a pallera costumo fazer na panela elétrica (hot plate).

Eu adoro voar!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.

Clarice Lispector

sábado, 20 de novembro de 2010

Flor


Flora de solo fértil
Terra mãe, deusa Gaia
Nasce, cresce, amadurece
Abre, mostra, desabrocha
Jardim de rosas
Em plena florescência
Ramos, folhas, espinhos
Na mais pura inocência
Cálice de pétalas
No ventre gineceu 
Semente no apogeu
Botão de rubra flor
Aroma que emana amor
Transgride provoca
Seduz e fascina

Agnes

Sul-RS



Bahhh... Tchê... Tri legal!


O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a mais longa guerra civil do país.
Agosto de 2007, fui conhecer o Rio Grande do Sul, fui muito bem recebida na casa de uma grande amiga em Canoas. Muita conversa regado a chimarão no friozinho do inverno.
Cuca pra mim era a bruxa do sítio do picapau amarelo, não sabia que era um pão doce alemão, crocante em cima e as vezes com recheio, muuuito bom.
Fomos pra Serra gaúcha numa neblina absoluta, Nova Petrópolis, lojinhas e blusa de lã, em Gramado deliciosos chocolates, ruas de paralelepípedo de Canelas (na região de colonização alemã). Bento Gonçalves, trem maria-fumaça e Garibaldi  fica na pequena Itália, cantinas e vinículas.


Catedral Nossa senhora de Lourdes, catedral de pedra, construída em estilo gótico inglês, possui uma torre de 65 metros de altura.

Café colonial de origem alemã, pode ser degustada a qualquer momento, inúmeras delícias. Constitui-se de uma mesa farta composta de bolos, salgados, frios, pães, tortas, café, chocolate, cuca, biscoito, sucos.... uma infinidade de gostosuras, os produtos são artesanal e de produção caseira com uma lareira no meio tornando o ambiente bem aconchegante.


Maria-fumaça; um passeio de volta no tempo, entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, parando em Garibaldi, são apresentados shows de música italiana, gaucha, representações dos colonos no percurso do trem, degustando vinhos durante todo o trajeto.
Um pessoal super gente fina, companhia agradabilíssima que...



Deixou saudades...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Momiji

Toda manhã quando abro a janela do meu quarto, sinto a brisa gelada e vejo as folhas de momiji, mais uma estação, mais um ano findando... 
No outono ocorre o avermelhamento das folhas (Kooyo). Estação em que a natureza se cobre de tintas coloridas, as montanhas viram uma tela para a mais bela pintura impressionistas. Cores que encantam com sua magia, vamos apreciar o esplendor da natureza!

O  Momiji é conhecido no Brasil por Acer e no Canadá por  Maple Tree. A família Acer  (Momiji)  possui folhas com cinco pontas e com cores que vão do vermelho escuro ao amarelo passando pelo laranja. Sua brotação é vermelha e muda naturalmente para verde após cerca de 50 dias. O Acer palmatum é uma árvore de folhas caducas. Originária das regiões frias.


    Posso ver as folhas de bordo caindo, revoluteando ao sol do outono, mostrando as duas faces enquanto flutuam no ar até cair no chão. É uma vida natural. Sem fingimentos, sem preocupações, sem tensão. Assim como cai uma folha de bordo, assim como a água desce dos lugares mais altos, assim como a lua brilha – este tipo de vida nos dá paz e serenidade.

Gyomay Kubose (livro Budismo Essencial)

Ensinamentos budista, de que a vida deve ser clara e transparente como água. O ser humano sempre possui dois lados, mostramos o nosso lado mais positivo, bonito e harmonioso. Mas devemos olhar para o nosso interior.

"As folhas de outono caem, mostrando a frente e o verso"
Ryokan

Folhas de momiji
Cobrindo de bordô
Aki chegou

Há momentos

Há momentos...
 que quero ficar sozinha
Quieta, caladinha
Preciso ficar na minha


Há momentos...
de profundo desalento
quero cair em esquecimento
sumir, desaparecer
Fases que nem eu me aguento


 Há momentos...
 que a incerteza toma conta
 nada faz sentido
Momentos de rever princípios


Há momentos...
que me encanto, outros nem tanto
Olho, ouço, canto e danço
Não mais me espanto

E há momentos...
 que não há momento
um vácuo, um vazio
Me mergulho nesse frio

Mas se insisto
Em haver momentos
penso, choro, sonho e vivo
É porque ainda existo...

Agnes

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não digas nada!

Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer


Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
 

Fernando Pessoa

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sopa de cebola

Nesse friozinho nada melhor que uma sopa...


Esta sopa  tem suas origens na França durante o reinado de Luis XVI. A receita ganhou as fronteiras do mundo todo com a expansão da culinária do país pelo mundo afora. No início, a “Soupe d’Oignon” era vista como alimento dos camponeses e pobres – afinal, cebolas cresciam em todos os lugares, não havia nada de especial nelas. Entretanto a mistura de cebolas, pão e queijo Gruyere derretido, conferiu ao prato um sabor clássico, que agradou tanto a mesa da realeza quanto já agradava a dos servos.

Ingredientes:
1/2 kg de cebola em rodelas finas
20 g de manteiga
2 colheres de farinha de trigo
600 litro de água
1 taça de vinho branco 
1 cubos de caldo de carne
1 pitada de noz-moscada
sal e pimenta-do-reino
baguette em fatias torradas
queijo gruyère ou ementhal ralado

Preparo:
Doure a cebola na manteiga em fogo baixo. Acrescente a farinha de trigo e misture.
Acrescente o caldo dissovido na água, o vinho, a noz-moscada. Tempere com sal e pimenta do reino. Cozinhe por mais uns 15 minutos. Retire do fogo e distribua a sopa em cumbucas (se quiser bata a metade no liquidificador) . Coloque 1 fatia de pão em cada cumbuca e cubra com o queijo. Leve para gratinar em forno quente, pré-aquecido por 10 minutos.
Sirva imediatamente!

domingo, 14 de novembro de 2010

Fruto proibido

Metáfora do pecado
Do certo ou do errado?
Néctar tão temido
Pedido desobedecido
Abrindo em flores
Mostrando suas cores
Delícia de malícia
Teu corpo é pomo
Veneno de matar
Quero te provar
Cair em tentação
Nesse vermelho paixão
se acabar em maldição
Devorando o paraíso
desse fruto proibido
                                            
                                         Agnes

risoto ao funghi



Ingredientes:
1 xícaras de arroz arbóreo
1/4 cebola, picada
cogumelos (shiitake, champignon, shimeji...) ou  funghi seco, picado
1/2 xícara de vinho branco
1/2 litro de caldo de galinha
2 colheres de manteiga
2 colheres de queijo parmesão
1 colher de creme de leite fresco
alegrim se quiser.

Preparo:
Numa frigideira derreta uma colher de manteiga e uma de azeite, frite a cebola, se quisser bacon, os cogumelos e acrescente o arroz, logo em seguida o vinho e o caldo aos poucos, mexendo sempre até o arroz ficar ao dente, durante uns 15 minutos, incorpore o creme de leite e o parmesão, desligue o fogo e finalize com uma colher de manteiga pra dar brilho, sirva logo em seguida. Acompanha bem carnes e aves.

Bom apetite!

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...


E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.


Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mário Quintana

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

creme de papaia

O simples é o melhor!
Ingredientes:
1/2 mamão papaia
2 bolas de sorvete de creme
licor de cassis

Bater o sorvete e o papaia no liquidificador até ficar um creme liso, colocar nas taças, licor por cima e servir essa deliciosa sobremesa.

Fases

Mulher é bicho esquisito, como disse Rita Lee. Eu mudo de humor ao decorrer do dia. Tenho minhas fases, como a lua, faço mil bobagens, conforme o ciclo isso se intensifica. Camaleoa...de "a melhor" companhia passo a ser "a pior".  As vezes sensível, carinhosa, cheia de dengo depois triste, chorona, angustiada, procurando razões e complicações, passando pra depressão, raiva, muito irritação, implico com absolutamente tudo. "Tá olhando o que,hein?" kkkk... pavio curto prestes a estourar, deixando tudo de pernas pro ar, salve-se quem puder... vindo a douçura apaziguar, loba no cio, furação, sedução tomando o seu lugar. Nessa gangorra de emoções, precisamos de compreensão. Sabendo identificar, temos consciência que vai passar, ficando mais fácil de nos aguentar, com muito carinho e mil beijinhos vamos superar.

Há TPMs que comprometem o relacionamento familiar e até o emprego, exercícios físico e alimentação equilibrada rica em isoflavona, pode ajudar.
Algumas mulheres optam pelos métodos anticoncepcionais pra amenizar os sintomas, tenho amigas que usam o Mirena (DIU de progesterona) mas há uma baixa na libido, eu prefiro deixar a minha taxa de feromônio onde está. E dali isoflavona! kkkk
Esse video ilustra muito bem as nossas fases.

nu Ato

Vem
tocando, provando,
fungando, chupando...
Em pêlo, nua, sou toda sua
Nas profundezas da garganta
turgido que nus falo!
Lindo indescente, me faz delirar
perder a razão simplismente
Hummm... Ahhhhh....
roçando, lambendo, gemendo
Unhas cravando a pele
Suor brotando quente
Implorando que entre,
estranha entranha
Desejo urgente
gritando
tremendo
escorrendo
Como lava do vulcão
inundando todo o chão
Aiiiiiii...... Vai, vai!
Aperta, abraça, amassa
O canto orgástico ecoa
em palavras desconexas
dança, mexe e balança
nesse ritmo frenético
cio animal
selvagem ritual
Não para! Não para!

Agnes

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Rolinho Primavera (harumaki)

O rolinho primavera (harumaki) é originário da China, assim como o yakisoba, lámen e outros. Provavelmente é um ancestral do pastel de feira. Feito com legumes da primavera.


Ingredientes:
10 folhas de harumaki ou pastel
300g de lombo cortado em tirinhas finas
1~2 pimentões
1/2 cenoura
1/2 cebola
broto de bambú
broto de feijão
4~5 cogumelo shiitake
(pode variar com alho poró, nira, repolho, camarão...)

tempero:
óleo de gerlelim
açucar
shoyu
sakê
molho de ostras ou molho inglês (se tiver)
amido de milho disolvido em um pouquinho de água.




Preparo:
Cortar tudo em tirinhas e numa panela, colocar óleo e dourar o lombo. Colocar os legumes e deixar tudo murchar. Acrescentar o tempero e por último amido de milho dissolvido, virando um "unidos venceremos". Deixar esfriar e reservar.

Colocar o recheio na massa e enrolar na diagonal, colar as bordas com clara, ou trigo e água, fritar em um dedo de óleo.

Molho agridoce:
2 colheres de capchup
2 de vinagre
1 de açucar
1 de shoyu
Só misturar tudo, ou pode usar apenas o shoyu com molho inglês.

Itadakimasu!