terça-feira, 30 de novembro de 2010

consumismo

Natal chegando, época do ano propícia pra se pensar sobre o assunto.
Herdo os genes dessa “a sociedade de consumo”, vítima da manipulação do marketing, compro mais coisas do que preciso, principalmente roupas, por outro lado tenho dado a minha contribuição irrisória pra economia capitalista do país.
Mas sou bastante controlada, penso muito antes de comprar e passo a impressão de ser indecisa, confesso; é difícil resistir a tentação. De um lado o diabinho dizendo "vai compra, compra!" e do outro o anjinho dizendo " vc realmente precisa disso? Vai ser útil?"  E aqui, com a falta de espaço isso se torna um grande tormento.
O ideal é consumir para sobreviver, sabendo distinguir o que é supérfluo, do que é indispensável. Mas o que é supérfluo pra mim, pode ser indispensável pra você esse é o X da questão.
Acho que o consumismo complulsivo, é mais comum do que se imagina, é uma forma de suprir carências psicológicas, afetivas e emocionais, uma busca pela satisfação instatânea, satisfação essa nunca suprida, gerando mais frustração e entrando num ciclo vicioso. Os sinais mais evidentes do transtorno aparecem quando se gasta mais do que se pode numa urgência descabida, olhos brilham e o desejo é incontrolável.
É difícil eu ficar deslumbrada com coisas caras e não consigo entender a adoração que lhe é atribuída. Carros importados, marca tal, modelo tal, pra mim basta ter quatro rodas e o mínimo de conforto, o resto é ostentação, só pelo prazer de mostrar e causar boa impressão, ou uma satisfação momentânea ao adquirir o produto cobiçado, perdendo o valor logo em seguida.

 “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !”
Sócrates

"Todos comem e bebem; são poucos os que sabem distinguir os sabores. "
Confúcio

Assista ao filme: "Delírios de Consumo de Becky Bloom"



Antes de colocar a mão no bolso vamos colocar a mão na consciência!

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