sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Minh'alma

Me transporto na poesia
Nesses versos imperfeitos
Que despem minh'alma
E me enchem de calma

Dos desejos mais insanos
Pensamentos mais profanos
Com meus erros,  mil enganos
Desse um reles ser humano

Crua, bate uma vergonha nua
Vou me abrindo pelas mãos
Construindo o meu borrão
Expulsando os meus tormentos
Rimando sem discernimento
Lapidando detrimentos
Rabiscando sentimentos
Guardados no coração

Olhe atentamente
Sinta, simplesmente
Deixa as coisas como está
E venha me acompanhar

Agnes

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