terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pleonasmo do amor

     Amor é sinônimo de dor, tanto na rima quanto na sina
     Medo de se entregar e se machucar, de novo e de novo
     É um querer ter e nunca dever, sem querer perder
     É um não querer querendo, à nossa revelia
     Um querer não sofrer,  por medo de querer
     É um presente constante, mesmo que distante
     É quando diz tudo, sem pronunciar uma só palavra
     Misto de emoção, fantasia e desilusão
     Aurora de sentimentos nos orvalhos dos dias
     É isso?  É aquilo?  Não!  É mais além ...
     É a nata essência da nossa existência
     Quem nunca amou, nunca sofreu
     Tampouco viveu ...
     E tão pouco viveu ...

Agnes

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